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Municípios do Amazonas estão em estado de alerta
De acordo com informações da Defesa Civil do Estado, nove
municípios Amazonense entraram nessa quinta-feira (24) em estado de alerta por
conta da seca que atinge o Amazonas, outros dois municípios estão em quadro de
atenção.
Segundo o órgão estadual, os
municípios das calhas do Juruá e Purus já apresentam impacto socioeconômico por
conta dessa estiagem. A evolução do cenário de desastre foi constatada após
visita técnica de agentes da Defesa Civil às regiões afetadas.
“Depois de análise em áreas
afetadas, nossos técnicos identificaram que houve uma evolução do cenário de
estiagem na região sul e sudeste do Estado. Agora, o momento é de mobilização
das estruturas de Defesa Civil, para que possam atender à população afetada”,
enfatizou o secretário adjunto da Defesa Civil do Amazonas, Hermógenes Rabelo.
O
boletim de alerta abrangem os municípios de Guajará, Eirunepé, Itamarati,
Ipixuna e Envira, na Calha do Juruá; Boca do Acre, Canutama, Lábrea e Pauini,
na Calha do Purus.
A
Calha do Madeira, nas cidades de Humaitá e Manicoré, também visitada pelos
técnicos do órgão, permanece em estado de atenção.
De
acordo com os técnicos da Defesa Civil do Estado, o rio Ituxi, principal
afluente do município de Lábrea, localizado na Calha do Purus, está em nível
crítico e a população local está com dificuldades no escoamento da produção e
abastecimento de suprimentos, inclusive para unidades escolares. As localidades
apresentam, ainda, dificuldade no abastecimento de água, o que levou a
prefeitura a dar início à perfuração de poços artesianos para não haver
problemas.
As comunidades localizadas à
margem dos rios Boa Fé, Campinas e Gama, além da comunidade Paraná da Floresta,
também já apresentam dificuldades no escoamento da produção agrícola familiar e
somam 600 famílias afetadas. Ipixuna também passa por situação semelhante, com
650 famílias afetadas.
“A
Defesa Civil do Estado busca, de forma preventiva, apoiar e orientar os órgãos
municipais, para que realizem levantamentos precisos, caso ocorra uma estiagem
severa e seja necessária a atuação dos órgãos”, disse o secretário executivo da
Defesa Civil do Amazonas, coronel do Corpo de Bombeiros Militar Fernando Pires
Júnior, que ressaltou que o órgão continuará ajudando o interior do Estado
durante a época de seca.
Segundo
Pires, o estado de atenção é o primeiro estágio do desastre. “Esse é o momento
em que as Defesas Civis municipais devem identificar as áreas que podem ser
atingidas, com previsão de afetados, isolamento de área e, assim, preparar os
municípios para ações de resposta, caso haja evolução do cenário”, explicou o
secretário executivo da Defesa Civil do Estado.
A central de atendimento,
criada este ano pela Defesa Civil do Amazonas, que é o Centro de Monitoramento
e Alerta (Cemoa), serve para orientar tecnicamente os municípios. Ela também
está acompanhando a evolução do desastre nas cidades de Boca do Acre, Beruri,
Pauini e Tapauá, localizadas na
Calha do Purus.
Calha do Purus.
Segundo
o boletim do Serviço Geológico do Brasil/CPRM, o rio Acre, no Estado do Acre,
que influencia diretamente as bacias do Juruá e Purus, está em processo crítico
de vazante.
Com
informações da assessoria
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